Como há muitos livros da saga Percy Jackson e Os Olimpianos e com a sequência P.J. e os Heróis do Olimpo, tentarei resumir a essência da saga começando pelo primeiro livro, Ladrão de Raios.
Muitas pessoas têm uma ideia de que Percy Jackson é um livro infantil, mesmo depois do lançamento do filme (que a propósito foi muito mal adaptado). Basicamente conta a história do Percy, filho de uma mulher comum com o deus dos mares, Poseidon. Ele vai pro acampamento meio-sangue, onde aprende a lutar, se defender de monstros que diariamente os atacam, e vai á missões que normalmente tem relação com alguma profecia. Com o passar dos livros, as responsabilidades aumentam, fazendo com que Percy use tudo o que ele é, ao seu favor.
Analisando o livro por uma outra perspectiva, podemos perceber que não se trata só de um livro de ficção infantil, ele nos mostra durante as missões de Percy com a Annabeth e o Grover, o quanto é importante ter amigos em que se possa confiar, o quanto uma atitude corajosa pode fazer diferença, que todas as pessoas possuem dons e qualidades diferentes e que todos precisam da ajuda um do outro.
Também nos faz perceber que não devemos nos subestimar, porque todos temos algo em que somos bons, e que no livro isso é representado pelas casas dos deuses. Como exemplo temos os filhos de Atena, que são estratégicos e espertos, os filhos de Apolo que são bons com o arco e flecha, música e normalmente são os médicos.
Mas um dos pontos mais interessantes, é que em todos os livros eles fazem nos pensar no nosso “defeito fatal”, e o quão importante é aprender a lidar com ele. Você é fiel demais aos amigos como o Percy? É muito orgulhoso? Nunca está satisfeito com suas conquistas? Muitas pessoas ainda não entenderam o objetivo do livro, mas observado por outro referencial, esse livro pode nos ensinar muitas lições. (Resenha: Lara Lis)
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